Somos a primeira geração a compreender as ameaças à terra e podemos ser a última a ter a chance de reverter o curso da destruição.
O Reino da Arábia Saudita será o anfitrião do Dia Mundial do Meio Ambiente de 2024, com foco na restauração de terras, desertificação e resiliência à seca, conforme anúncio feito hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Arábia Saudita.
De acordo com a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, até 40% das terras do planeta estão degradadas, afetando diretamente metade da população mundial. O número e a duração das secas aumentaram em 29% desde 2000 - sem uma ação urgente, as secas podem afetar mais de 75% da população mundial até 2050.
A restauração de terras é um pilar fundamental da Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas (2021-2030), um apelo para a proteção e a revitalização de ecossistemas em todo o mundo. Globalmente, os países se comprometeram a restaurar um bilhão de hectares de terra - uma área maior do que a China - protegendo 30% da terra e do mar para a natureza e restaurando 30% dos ecossistemas degradados do planeta.
Todas essas ações possuem um grande impacto nos centros urbanos e na vida de milhares de pessoas. Como vimos nos últimos dias as grandes enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. O ClimaMeter fez uma análise sobre inundações no Rio Grande do Sul no dia 10 de maio. O trabalho comparou os sistemas de pressão atmosférica que causaram enchentes no Sul no presente (entre 2001 e 2023) com a forma que eles se comportavam no passado (entre 1979 e 2001). Segundo o relatório, há 15% mais chuvas nos tempos atuais do que nas décadas anterioresChuvas intensas afetam mais de um milhão de pessoas no Rio Grande do Sul.
Apesar de muitas pessoas não estarem convencidas sobre os impactos das ações humanas perante as mudanças climáticas que estamos vivenciando, conforme a pesquisadora brasileira Luiza Vargas-Heinz, doutoranda no Centro Internacional de Física Teórica Abdus Salam: “No estudo, levamos em conta os indicadores da intensidade do El Niño, mas eles não são suficientes para explicar esse aumento da intensidade das chuvas. Por isso, chegamos à conclusão de que essa intensificação está relacionada às mudanças climáticas”.
Mesmo que você não acredite em mudança climática, você pode estar correndo perigo e colocando sua comunidade em risco. Neste dia mundial do meio ambiente, faça parte da #geraçãorestauração que busca restaurar a natureza e construir cidades e edificações resilientes.
A complexidade das alterações climáticas da Terra, que afetam de forma diferente várias regiões do globo, representa um desafio para a sociedade. Os eventos de aquecimento continuarão a ameaçar o equilíbrio da vida nas próximas décadas e a capacidade do oceano para servir como amortecedor, absorvendo o excesso de calor e CO2 da atmosfera, não é ilimitada.
Para proteger as nossas comunidades, os oceanos e o planeta, algumas ações importantes devem ser tomadas:
Limitar as emissões de gases com efeito de estufa: Reduzir substancialmente as emissões de gases com efeito de estufa, incluindo a redução específica do C02 para combater o aquecimento.
Proteger e restaurar ecossistemas: Áreas protegidas bem geridas podem ajudar a conservar e proteger habitats marinhos ecológica e biologicamente significativos. Os ecossistemas que já sofreram danos podem ser restaurados.
Melhorar a adaptação humana: O planejamento regional e as infraestruturas adequadas podem ajudar as comunidades a adaptarem-se à subida do nível do mar e à maior probabilidade de tempestades, inundações e fenómenos meteorológicos extremos.
Reforçar a investigação científica e a inovação: O aumento do investimento na ciência para medir e monitorar o aquecimento global fornecerá dados mais precisos, Isto permitirá conceber e implementar estratégias de mitigação e adaptação.
Para saber mais sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente 2024: https://www.worldenvironmentday.global/pt-br
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Pois é meu amigo, me parece que estamos chegando perto de um ponto sem volta nessa mudança climática se não fizermos nada...