No sistema tradicional, a realização de um projeto arquitetônico, reunindo todas as disciplinas consiste em muitas horas de trabalho e dedicação dos responsáveis, onde os modelos são desvinculados e a prática, muitas vezes, se torna mais desgastante e imprecisa, ocasionando maior gasto de energia e tempo de todas as equipes envolvidas.
Já no BIM, temos a assertividade das informações diretamente no modelo a ser criado e explorado por todos os seus contribuintes. A grande pergunta, que muitos colegas de profissão nos fazem, por consequências de seus processos é:
Como migrar do modelo tradicional para o BIM é possível?
Sim, é possível, mas a adesão ao novo processo BIM demanda tempo, muita energia e ampliação de conhecimento dos profissionais que até então, aprenderam e trabalham com o modelo tradicional, proporcionando maior segurança e comodidade.
Como todo novo conhecimento, o BIM nos desafia a sairmos da zona de conforto, a fim de compartilhar informações entre os pares e mudar seus processos internos de trabalho.
Eastman et al. (2014) reforça que a substituição de um modelo tradicional, focado no AutoCAD 2D ou 3D, pelo BIM exige aquisição de software, treinamento dos envolvidos, atualização de hardware, mas sobretudo, exige compreensão profunda e a elaboração de um plano antes de sua conversão iniciar.
Ainda, os mesmos autores apontam para observação de alguns passos para que esta integração inicial possa ocorrer, quais sejam:
✅ Designar à gerência a elaboração de um plano de adoção do BIM;
✅ Criar uma equipe interna para gerenciar a sua implantação;
✅ Utilizar o sistema BIM em projetos menores em andamento ou em fase de conclusão; ✅ Utilizar os resultados iniciais como forma educativa e cativadora do sistema; ✅ Ampliar o uso para novos projetos envolvendo membros fora da empresa; ✅ Integrar todas capacidades do BIM nas diversas funções da empresa e, ✅ Replanejar periodicamente o seu processo de implantação.
Tekla (2017) reitera a necessidade do simultâneo de todos os profissionais participantes do projeto com utilização do BIM, desde seu início, diferentemente da maneira tradicional na qual é apresentado o projeto arquitetônico elaborado e definido para as outras equipes entrarem em ação.
Fig. 1 -Profissionais envolvidos com o processo implantação de um empreendimento Fonte: Tekla, 2017
Antes do início da elaboração do projeto, o BEP será desenvolvido pelo BIM MANAGER, delegando todas as responsabilidades aos participantes deste processo, ou seja, um plano de execução logo após o contrato ser assinado, otimizando tempo e responsabilidades perante o processo.
A metodologia BIM, consiste em uma formação sólida, com minimização de erros no seu processo. Quanto a implementação, temos diversas etapas para consolidar os resultados assertivos, um plano de execução em BIM chamado de “BEP” em inglês a sigla BIM Execution Plan, demonstrada abaixo:
O BIM e o ciclo de vida da edificação Fonte: Autodesk, adaptado Manzione (2013) Podemos imaginar que em um cronograma são respeitadas todas as etapas sem ignorar que uma fase antecede a outra.
A metodologia BIM tem seu processo assertivo como grande trunfo em uma intercambialidade de diversos profissionais no mesmo projeto sem perder a qualidade.
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